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Como ser feliz o tempo todo, apesar de tudo



Como ser feliz o tempo todo, apesar de tudo


Felicidade não existe. O que existe na vida são momentos felizes”.

Você concorda com a canção de Odair José ou acredita ser possível gozar de uma felicidade plena, 24 horas por dia, 7 dias por semana, 30 dias por mês, 365 dias por ano, durante todo o tempo de sua vida?


É perfeitamente possível estar em inteira felicidade por toda uma vida. Ser feliz é ter a mente da verdade. Com esta mente, a pessoa é verdadeiramente feliz, independentemente das condições em que vive ou das situações que vivencia. Já existe um método de meditação que nos dá este caminho, ensinando como mudar a qualidade da nossa mente.


Já pensou no que lhe impede de estar nesta condição? Por um tempo, eu acreditei em Odair José e vivi por muitos anos, colecionando momentos felizes, desejando que os tristes nunca tivessem acontecido. Todos nós oscilamos entre momentos de sucesso e fracasso, os já conhecidos “altos e baixos”. Esta instabilidade, durante anos seguidos, desgasta corpo e mente, nos adoece e tira nossa esperança de um dia sermos felizes o tempo todo.


Nossa mente é como um álbum abarrotado de fotos, um HD sobrecarregado de arquivos, que armazenamos de forma inconsciente. É exatamente este acúmulo de “fotos” que gera sofrimento de toda ordem, bloqueando a real felicidade, porque nos identificamos com estas “cópias fotográficas” e pensamos que somos isso.


Como recipiente que contém todo esse lixo mental, seguimos vivendo, acreditando nesse passado ilusório que não existe mais e só serve para nos fazer sofrer.



Afinal, o que é felicidade?


Segundo os dicionários, felicidade é qualidade ou estado de feliz, de uma consciência plenamente satisfatória, alegria constante, contentamento e bem-estar que, podem ocorrer por diversos motivos; momento durável de satisfação, onde o indivíduo se sente plenamente realizado, em que não há nenhum tipo de sofrimento. Aos olhos da Filosofia, felicidade é o resultado do equilíbrio, da harmonia, da prática do bem e da não-violência.


Para a Psicologia, a felicidade pode ser medida por fatores como idade, estado civil, preferências religiosas e políticas, segundo estudo da Universidade de Oxford¹. De acordo com estudo do psiquiatra Robert Waldinger, da Universidade de Harvard², a qualidade dos relacionamentos é o principal indicador de felicidade. Já Sigmund Freud considera que a felicidade buscada por todo indivíduo é utópica e o máximo a que se pode chegar é uma felicidade parcial.


Para a maioria das pessoas, ser feliz é ter estabilidade financeira para sustentação básica de sobrevivência e garantir seus desejos e caprichos materiais, além de ter um bom casamento, família, amizades, saúde e liberdade para fazer o que quiser e alcançar seus objetivos.


Ao final de toda esta suposta felicidade, porém, há uma perda irreparável, pois as pessoas tornam-se infelizes porque tudo aquilo que possuem já não lhes dão mais tanto prazer e vivem querendo mais, nunca estão satisfeitos. Continuamente correm à procura de algo que as satisfaçam. A sociedade nos fez dependentes de coisas, criando necessidades que não são vitais, nos fazendo escravos delas, por acreditar que tais coisas podem trazer felicidade.


O Relatório Global sobre a Felicidade usa fatores mais objetivos para constatar o estado de felicidade de um país. Menor desigualdade social, alto nível de assistência social, educação, segurança, qualidade do meio ambiente e baixo nível de corrupção são alguns dos itens que faz a Finlândia ser eleito o país mais feliz do mundo, pelo World Happiness Report.


Contudo, especialistas e finlandeses questionam este ranking, argumentando ser a pesquisa direcionada e os critérios não levarem em conta os aspectos culturais como afetividade e calor humano, elementos subjetivos para a percepção da felicidade.


Que tipo de felicidade queremos?


- Felicidade efêmera


Esta é do tipo vivenciada por tempo determinado, tão bem retratada nos versos de Jobim e Vinicius: A felicidade é como a pluma que o vento vai levando pelo ar. Voa tão leve, mas tem a vida breve. De curta duração, esta felicidade precisa de um grande acontecimento ou algo que a pessoa espera acontecer ou se esforça muito para conseguir. Vai durar o tempo em que a pessoa estiver usufruindo do prazer momentâneo, mas em seguida, quando esta sensação passar, inevitavelmente virão outros desejos e a pessoa começará de novo a corrida pelo “ouro”. Este ciclo nunca cessará, gerando frustrações e até revolta, e o indivíduo nunca será feliz de fato


- Felicidade perene: A verdadeira felicidade


A verdadeira felicidade existe, quando na mente da pessoa não há o pensamento de perseguir a felicidade.


Segundo um provérbio chinês, a felicidade é como uma borboleta. Quando a perseguimos, nos escapa; quando desistimos de persegui-la, pousa em nós. A mente de perseguir é cheia de ganância. Quando a pessoa se liberta disso, pode conhecer a verdadeira felicidade. Uma mente limpa, do nada absoluto, a mente da verdade, que aceita todas as condições, se adapta a qualquer situação, sem julgamento, sem sofrimento. Portanto, é a felicidade em si. Não importa se o índice do PIB é alto ou baixo, o clima é quente ou frio ou se na política tem muita ou pouca corrupção.


Nos versos de Drummond, “ser feliz sem motivo é a mais autêntica forma de felicidade. Não há necessidade de uma razão ou um grande acontecimento. Isso é desejo da mente autocentrada. A felicidade verdadeira é genuína, fluida, permanente e inabalável. Existe de forma inteiramente presente, concreta. Pode-se estar feliz em silêncio, numa praia deserta ou num trânsito estressante e barulhento; quando realiza uma viagem sonhada ou é demitido do trabalho; num encontro com pessoas queridas ou sozinho, confinado em casa sem poder sair.


Não há condições específicas para vivenciar a felicidade verdadeira. Não importa estado civil, orientação sexual, religião ou situação financeira. Basta que a pessoa tenha a mente aberta, livre. A verdadeira felicidade é incondicional.


Não precisa ficar esperando que ela aconteça, pois não haverá um momento especial para isso. “A felicidade não manda avisar quando vai chegar a ninguém” Ary Barroso. Ela não chega nem vai embora. Nem precisa ser manifestada por ações e emoções do mundo da mente humana. Ela existe por si só.



Como acessar a felicidade verdadeira e eterna


O Budismo sustenta que a felicidade é a libertação do sofrimento e a superação do desejo, através do treino mental. Este treino mental pode ser a prática da meditação do descarte, já que ela fomenta também a libertação do desejo e a superação dos apelos.


Existe um método de meditação coreana que nos ensina a limpar a mente, de forma que alcançamos um nível de consciência tal que nos torna livres e independentes das ilusões criadas pela nossa mente autocentrada; Uma mente preparada para receber o que vier, sem julgamento, e se adaptar às situações com sabedoria, pronta para seguir o fluxo natural da vida e ser feliz eternamente.



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Referências:

1 - https://www.hypeness.com.br

2 - https://www.bbc.com













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